
Lucas
24.13-35
INTRODUÇÃO
1. As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram do túmulo vazio de Jesus. A
história da Páscoa não termina num funeral, mas sim com uma festa. O túmulo
vazio de Cristo foi o berço da igreja. Nós pregamos um Cristo que esteve morto
e está vivo e não um Cristo que esteve vivo e está morto. 2. A morte é o rei
dos terrores. Mas Cristo é o Rei dos reis. A morte foi vencida por Jesus. Ele
matou a morte. Ele arrancou o aguilhão da morte. A morte será lançada no lago
do fogo. 3. A ressurreição de Cristo é a demonstração do supremo poder de Deus.
I. A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS 1. A ressurreição de Cristo é uma das
fraudes mais maldosas da história ou então o fato mais extraordinário. 2. A
ressurreição de Cristo e o Cristianismo permanecem em pé ou caem juntos. Sem a
ressurreição de Cristo, o Cristianismo seria uma religião vazia de esperança,
um museu de relíquias do passado. 3. Paulo diz que sem a ressurreição de
Cristo: 1) Nossa fé seria vã; 2) Nossa pregação seria inútil; 3) Nossa
esperança seria vazia; 4) Nosso testemunho seria falso; 5) Nossos pecados não
seriam perdoados; 6) Seríamos os mais infelizes de todos os homens. 4. Sem a
ressurreição de Cristo a morte teria a última palavra, a nossa esperança do céu
seria um pesadelo. 5. Sem a ressurreição de Cristo, o Cristianismo seria o
maior engodo da história, a maior farsa inventada pelos cristãos. Os mártires
teriam morrido por uma mentira e uma mentira teria salvado o mundo. 6. Mas de
fato Cristo ressuscitou. A grande diferença entre o Cristianismo e as grandes
religiões do mundo é que o túmulo de Jesus está vazio. Você pode visitar o
túmulo de Buda, Confúcio, Maomé, Alan Kardec, mas o túmulo de Jesus está vazio.
Ele venceu a morte. Ele está vivo pelos séculos dos séculos.
II. A EVIDÊNCIA DA
RESSURREIÇÃO DE JESUS 1. A ressurreição de Jesus é um fato histórico A. As
tentativas do adversário Disseram Jesus não chegou a morrer na cruz e ao ser
colocado no túmulo reanimou-se; Disseram que os discípulos roubaram o seu
corpo; Disseram que as mulheres foram no túmulo errado; B. As aparições aos
discípulos Jesus depois que ressuscitou apareceu a Maria Madalena, às mulheres,
a Pedro, aos dois discípulos no caminho de Emaús, aos apóstolos sem Tomé, aos
apóstolos com Tomé, aos sete apóstolos no Mar da Galiléia, a uma multidão de
500 irmãos, a Tiago, a Paulo, a Estêvão, a João na Ilha de Patmos. C. A
proclamação dos discípulos O célebre sermão de Pedro no Pentecoste versou sobre
a ressurreição de Jesus. Se Cristo não tivesse mesmo ressuscitado, bastaria ter
apresentado o corpo morto de Cristo à multidão e o Cristianismo teria sido
esquecido naquela manhã. 2. A ressurreição de Jesus é um fato psicológico Os
discípulos acuados pelo medo, desânimo, pessimismo foram poderosamente
transformados. Tornaram-se ousados, valentes, poderosos no testemunho,
enfrentaram ameaças, açoites, prisões, morte, martírio sem jamais recuar. Eles
não teriam morrido por uma mentira. A mudança dos discípulos é uma prova
incontroversa da ressurreição de Jesus. 3. A ressurreição de Jesus é um fato
sociológico Uma igreja cristã foi estabelecida sobre a rocha desta verdade
incontestável. Gente de todas as nações, raças, línguas e povos uniram-se em
torno desta verdade suprema. O túmulo vazio de Cristo foi o berço da igreja.
III. OS DISCÍPULOS ANTES DO IMPACTO DA RESSURREIÇÃO 1. Seus olhos estavam cegos
a despeito da proximidade de Jesus – v. 14,15 Muitas vezes caminhamos pela vida
vencidos, como se a morte tivesse a última palavra e como se Jesus não tivesse
ressuscitado. Embora Jesus está perto, não o percebemos. Às vezes Jesus vem ao
nosso encontro, como foi o encontro dos discípulos no Mar da Galiléia, mas
pensamos que ele é um fantasma e ficamos cheios de medo. 2. Seus olhos estavam
tapados a despeito do relato das Escrituras – v. 25 A incredulidade coloca
venda em nossos olhos. Jesus abre as Escrituras e as expõe para os discípulos.
Mostra-lhes como todas as Escrituras apontam para ele e para a sua vitória
sobre a morte, mas eles não compreendem. Não entendem, não porque falte luz,
mas porque falta visão. Quando os nossos olhos não são iluminados pela Palavra,
caminhamos pela vida cabisbaixos, achando que a morte é mais forte que a vida,
que o mal é mais forte que o bem. 3. Seus olhos estavam fechados a despeito do
testemunho dos irmãos – v. 22-24 Aqueles discípulos já tinham várias evidências
da ressurreição de Cristo: a) As promessas de Jesus de que morreria e
ressuscitaria ao terceiro dia; b) O túmulo vazio; c) As mulheres viram-no
ressuscitado; d) Os anjos deram testemunho da ressurreição; e) Alguns dos
discípulos já haviam visto o túmulo vazio, mas eles ainda estavam carregados de
dúvidas (v. 21). Hoje, tem muita gente vivendo esse reducionismo, esse
achatamento de vdia, porque não dão crédito ao testemunho que outras pessoas
têm dado do poder da ressurreição em suas vidas. Assim, limitam a vida cristã
apenas às suas experiências. 4. Seus pés estavam na estrada da fuga a despeito
de várias evidências da ressurreição – v. 14,20 Aqueles dois discípulos se
acovardaram. Eles desistiram de tudo. Desistiram do discipulado. Desistiram de
crer. Desistiram da caminhada da fé. Botaram o pé na estrada da dúvida, do
ceticismo, da incredulidade. Desistiram de Jesus. Tem muita gente que vive um
projeto de vida assim. Sua história termina na sexta-feira da paixão e não no
domingo da ressurreição. Gente que abandona a igreja e volta triste,
decepcionado e sem esperança para o seu passado de sombras. 5. Seus pés
caminhavam para o ocaso e não para o amanhecer – v. 13,20 Emaús ficava no oeste
e o dia já estava se pondo. Caminhavam para o entardecer. Caminhavam para o
ocaso. Tem muita gente assim. Só olha para o passado. Mas o cristão não caminha
para o ocaso, mas para o amanhecer. Não se concentre nos problemas, mas nas
soluções. Não se desespere com a sexta-feira da paixão, olhe para o domingo da
ressurreição. Não viva como um vencido, mas como um vencedor. 6. Seus corações
estavam tomados de profunda tristeza – v. 17 Estavam tristes, quando deveriam
estar exultando de alegria. Quantas vezes nossa vida é uma via sacra de
lamento, dor, tristeza porque não tomamos posse do poder da ressurreição em
nossa vida. A vida cristã é uma vida de esperança e alegria. É hora de você
sacudir o jugo da tristeza do seu coração, da sua família, do seu trabalho. 7.
Seus corações estavam perturbados pelo drama do sofrimento do justo – v. 19,20
Como conciliar o fato de Jesus ser o amado de Deus, poderoso em obras e
palavras e mesmo assim ser pregado na cruz como um criminoso? Talvez esta é
também a sua angústia: ver o justo sofrendo, o piedoso sendo injustiçado, o
inocente pisado. Como conjugar o amor de Deus com o sofrimento do justo? 8.
Seus corações estavam cheios de esperanças frustradas – v. 21 O caminho de
Emaús é o caminho da desistência do discipulado. É o caminho dos sonhos
desfeitos. É o caminho da esperança morta. É o caminho da falência dos
projetos. É caminho daqueles que acham que não têm mais jeito. Exemplo: Pedro:
eu vou pescar. Talvez você pense assim do seu casamento, da sua vida, do seu
trabalho. Você já arrumou as malas, já botou o pé na estrada da fuga. Não
desanime, não se capitule.
IV. O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO 1. Olhos abertos pela
explicação das Escrituras – v. 26-28,31 Jesus revelou-se pelas Escrituras.
“Examinai as Escrituras, porque são elas que testificam de mim”. Hoje muitos
crentes estão buscando conhecer a Jesus fora das Escrituras. Se você quer
conhecer mais a Jesus, leia as Escrituras – “Examinai as Escrituras (Jo 5:39).
Se você quer luz da sua vida, leia as Escrituras – “Lâmpadas para os…” (Sl
119:105). Se você quer ter mais fé, leia as Escrituras – “A fé vem pelo ouvir”
(Rm 10:17). Se você quer mais santidade, leia as Escrituras – “Santifica-os na
verdade…” (Jo 17:17). Se você quer ser bem sucedido na vida, leia as
Escrituras- Js 1:8 “…”. QUANDO reconhecemos em nosso caminho que Jesus está
vivo, não há mais espaço para a preocupação (v. 17), tristeza (v. 17),
desesperança (v. 21), incredulidade (v. 25). 2. Corações ardentes pela comunhão
com Jesus – v. 29,32 Quando temos comunhão com o Jesus vivo, nosso coração
arde, o fogo de Deus nos inflama. Há entusiasmo em nosso coração. O vento do
Espírito sopra sobre nós e remove as cinzas do comodismo e reacende o fogo do
zelo em nosso coração. Quando o coração arde, acaba a frieza espiritual, o
marasmo. Vir à Casa de Deus é alegria. Orar é necessidade. Louvar a Deus é
prazer. Andar com Jesus é o sentido da vida. Quando o nosso coração arde, nossa
vida se torna um graveto seco para o fogo do Espírito. 3. Pés velozes para
proclamar a ressurreição – v. 33-35 Quem tem olhos abertos, coração ardente,
tem pés velozes para falar de Jesus. Os mesmos que fugiram de Jerusalém, agora
voltam para Jerusalém Eles que disseram que já era tarde, não se importam com
os perigos da noite. Eles que deixaram o convívio com os discípulos, volta à
companhia deles. Nem distância, nem a noite, os prende. Eles voltam para ter
comunhão e para proclamar que Jesus está vivo. Eles voltam para dizer que a
morte não tem a última palavra. A última palavra é que Jesus venceu a morte. A
tristeza não pode mais nos dominar. Caminhamos para o glorioso amanhecer da
eternidade e não para a noite fatídica da desesperança.
CONCLUSÃO A
ressurreição de Jesus abriu os olhos, aqueceu o coração e apressou os pés dos
discípulos de Emaus. E em você, que tipo de impacto a ressurreição tem
provocado? Como você tem caminhado pela vida? Tem você se encontrado com o
Cristo ressurreto? O Senhor nos encontra nas angústias da nossa caminhada. O
Senhor nos encontra na exposição da Palavra de Deus. O Senhor nos encontra no
partir do pão. Ele abre nossos olhos, nossa mente, nosso coração e nossos
lábios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário