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sábado, 5 de março de 2016

jonas 3. as realidades do verdadeiro arrependimento



JONAS 3

TEMA: AS REALIDADES DO VERDADEIRO ARREPENDIMENTO

INTRODUÇÃO:

1. Arrependimento é uma das doutrinas bíblicas que segundo a teologia sistemática pertence à grande doutrina da salvação.

2. Segundo o teólogo Grudem, ele define o arrependimento da seguinte maneira:

“Arrependimento é a tristeza de coração pelo pecado, a renuncia ao pecado e o compromisso sincero de abandoná-lo e de andar em obediência a Cristo.” Ele ainda diz que arrependimento é algo que ocorre no coração e envolve a totalidade da pessoa na decisão de abandonar o pecado. Tendo como base bíblica o que diz aos Coríntios 7: 9,1.

“agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque o fostes para o arrependimento; pois segundo Deus fostes contristados, para que por nós não sofrêsseis dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.”

3. È sobre arrependimento que eu quero propor para todos nós nesta ocasião. Tendo em vista que este capítulo três do livro do profeta Jonas traz esta ênfase.

A. O arrependimento do profeta Jonas. Se bem que o seu arrependimento foi temporário e circunstancial como veremos em outra ocasião no cap. 4. Circunstancial por que ele foi colocado por Deus em uma situação sem saída, tendo que se arrepender e confessar os seus pecados. Como nos diz o cap.2 quando estava no ventre do peixe.

B. O arrependimento dos habitantes de Nínive. O povo de Nínive ao ouvir a mensagem da palavra de Deus por intermédio do profeta se arrependeu.

C. O arrependimento do rei da Assíria. Quando a noticia chegou ao rei, ele deixou o seu trono para se assentar nas cinzas e deixou suas vestes de rei para se vestir de pano de saco. Que era na época uma forma de demonstrar arrependimento.

D. O arrependimento do próprio Deus. Deus não se arrepende como diz Números 23.19 “ Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” O que se diz aqui no livro do profeta Jonas não é uma contradição, mas, sim, que Deus viu o verdadeiro arrependimento dos habitantes de Nínive. De maneira que quem mudou não foi Deus, e sim os homens em contrição de alma

4. O que esse capítulo 3 nos ensina sobre as realidades do verdadeiro arrependimento: O que está incluído nas realidades do verdadeiro arrependimento.

I – Uma segunda oportunidade, V.1

1. É maravilhoso saber que Deus nos concede uma segunda chance. Talvez não déssemos uma segunda oportunidade pelo procedimento do profeta em fugir do Senhor, cap.1

2. Deus é infimamente diferente do homem. Ele é pleno em misericórdia e graça.

3. Deus tratou Jonas do mesmo modo como tratou: Manasses em II Crônicas 33:1-20. E o apóstolo Pedro em Jo.21:15-17.

II É gerado por Deus mediante sua palavra, V.2, 3, 4

1. A mensagem é Deus quem dá, v.2,3. Nós não temos o poder de mudar a mensagem do Senhor. Temos que entregá-la do modo como recebemos

2. A mensagem nem sempre é boa de ouvir. V. 4. Nem todas as vezes que Deus fala é sobre bênção, mudança para melhor ou promessas. Algumas vezes Deus anuncia seus juízos. Obedece que tem juízo.

3. A mensagem pode ser extremante curta V.4. Independente de seu tamanho é impactante, pois a palavra de Deus tem poder

4. Não existe coração duro que a palavra de Deus não consiga amolecer.

III – Tem um tempo determinado, V

1. Quarenta dias foi o tempo anunciado por Deus. Eles teriam que se converter neste período ou receberiam sua sentença.

2. Nos dias de Noé foram 120 anos.

3. Pedro nos fala sobre o tempo de espera do Senhor na nova aliança em Cristo, I Pe. 3: 8,9

“ Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.”

IV- O elemento fé, V.5

1. Sem fé é impossível agradar a Deus. Precisamos crer que o Deus que está sendo anunciado é verdadeiro e de fato cumpre o que diz.

2. A fé gera temor. Foi porque creram em Deus, que se humilharam diante do Senhor e se despertaram à buscá-lo.

3. A fé nasce em corações que jamais imaginaríamos. A semelhança dos corações dos Ninivitas.

4. Todo homem é salvo por meio da fé em Cristo. Ef. 2:8, 9.

V – Busca sincera a Deus, V.7-10.

1. Essa busca deve ser com restrição de nós mesmos, v. 7 Não é só o jejum, mas negar a si mesmo em todas as circunstâncias da vida.

2. Essa busca deve ser com humilhação, v.8. Reconhecimento da nossa fragilidade diante do Senhor.

3. Essa busca deve ser com clamor a pessoa certa, Deus, V.8 A oração é um elemento imprescíndível para buscarmos ao Senhor de todo coração.

4. Essa busca deve ser com conversão dos nossos maus caminhos, v.8. Mudança de vida é o começo da conversão sincera.

5. Essa busca deve ser com esperança, v.9

6. Essa busca deve ser aprovada por Deus, v. 10 Deus vê e conhece nossas atitudes no intimo.

Conclusão:

1. Deus é aquele que conhece nossos corações. Ele contemplou o coração dos habitantes de Nínive, poupando-os do juízo anunciada.

2. Eles de fato se converteram ao Senhor. Toda aquela geração foi salva por que creram em Deus, abandonado seus maus caminhos.

3. Arrependeram-se mediante a luz da revelação que receberam do Senhor. Não tinham igreja, pastor, rádios, folhetos, não ouviram sobre Jesus, os apóstolos, nem a doutrina do Cristianismo em tudo que ensina. Somente um profeta, com uma pequena mensagem.



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