Mateus 19:3 a 12.
INTRODUÇÃO
Deus está permitindo ao homem ou a mulher divorciar-se e contrair um novo casamento? Deus aprova que alguém se case com uma pessoa divorciada?
Para tratar deste delicado e controvertido tema, creio ser necessário seguir uma certa ordem metodológica:
1- Analisar as passagens mais claras e que tratam diretamente o assunto e logo a seguir estudar aquelas mais difíceis e tentar compreender a luz dessas. A revelação no Antigo Testamento aparece gradual e progressivamente até chegar a Cristo, em quem está a revelação plena de Deus para todos os homens de todos os tempos. Por isso, é melhor abordar o assunto pelas passagens do Novo Testamento. Creio que o mais correto é começar pelas palavras de Jesus registradas nos evangelhos, para logo considerar as passagens do Antigo Testamento à luz dessas.
2- Enfocar primeiro a regra geral sobre o tema e logo abordar as exceções. Se tratarmos os casos de exceção sem primeiro ter estabelecido a regra, terminaríamos fazendo da exceção uma regra, desviando assim o ensinamento do Senhor.
I-O QUE JESUS DISSE SOBRE ESSE TEMA?
Para seguir a ordem proposta, consideremos as primeiras declarações de Jesus sobre o divórcio e o novo casamento, as que sem dúvidas são claras, completas e terminais. Trataremos primeiro a regra geral e logo a única exceção assinalada por Jesus e por Moisés.
Nos evangelhos são citadas quatro vezes as palavras de Jesus sobre este assunto:
1-Marcos 10.11 a 12.
2-Lucas 16.18.
3-Mateus 5.32.
4-Mateus 19.9.
Jesus estabelece algo sobre esta delicada questão uma regra geral e uma cláusula de exceção. A exceção à regra é: "a não ser por causa de fornicação"; ou "salvo por causa de fornicação".
Cabe destacar que nem Marcos nem Lucas incluem a cláusula de exceção; somente Mateus traz a cláusula nos dois textos citados.
Deus está permitindo ao homem ou a mulher divorciar-se e contrair um novo casamento? Deus aprova que alguém se case com uma pessoa divorciada?
Para tratar deste delicado e controvertido tema, creio ser necessário seguir uma certa ordem metodológica:
1- Analisar as passagens mais claras e que tratam diretamente o assunto e logo a seguir estudar aquelas mais difíceis e tentar compreender a luz dessas. A revelação no Antigo Testamento aparece gradual e progressivamente até chegar a Cristo, em quem está a revelação plena de Deus para todos os homens de todos os tempos. Por isso, é melhor abordar o assunto pelas passagens do Novo Testamento. Creio que o mais correto é começar pelas palavras de Jesus registradas nos evangelhos, para logo considerar as passagens do Antigo Testamento à luz dessas.
2- Enfocar primeiro a regra geral sobre o tema e logo abordar as exceções. Se tratarmos os casos de exceção sem primeiro ter estabelecido a regra, terminaríamos fazendo da exceção uma regra, desviando assim o ensinamento do Senhor.
I-O QUE JESUS DISSE SOBRE ESSE TEMA?
Para seguir a ordem proposta, consideremos as primeiras declarações de Jesus sobre o divórcio e o novo casamento, as que sem dúvidas são claras, completas e terminais. Trataremos primeiro a regra geral e logo a única exceção assinalada por Jesus e por Moisés.
Nos evangelhos são citadas quatro vezes as palavras de Jesus sobre este assunto:
1-Marcos 10.11 a 12.
2-Lucas 16.18.
3-Mateus 5.32.
4-Mateus 19.9.
Jesus estabelece algo sobre esta delicada questão uma regra geral e uma cláusula de exceção. A exceção à regra é: "a não ser por causa de fornicação"; ou "salvo por causa de fornicação".
Cabe destacar que nem Marcos nem Lucas incluem a cláusula de exceção; somente Mateus traz a cláusula nos dois textos citados.
II-O QUE JESUS ESTA QUERENDO ENSINAR?
1- Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la.
Ele cumpriu a lei na sua morte e pregou-a na cruz. Mas até a morte
dele, a lei ainda estava em vigor para os judeus. Quando os fariseus
fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam debaixo da
lei. Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei
que estava em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificou a lei, dando o sentido verdadeiro dela. Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério.
2- A lei exigia a morte da parte infiel e então a parte fiel estaria livre para casar se de novo. Nós sabemos que ainda foram executados os infratores da lei no tempo de Jesus. Ver: João 8:1-11.
Jesus não falou para os fariseus não apedrejarem a mulher pega em
adultério, mas disse que aquele que não tivesse pecado jogasse a
primeira pedra. Quando todos os deixaram, e Jesus estava a sós com a
mulher, ele mostrou que ele como Deus sabia tudo sobre ela pois
disse-lhe, “vai-te, e não peques mais."
III - UMA BASE PSEUDA.
O versículo que muitos gostam de usar para provar a legalidade e o direito de casar de novo se o parceiro fosse infiel é Mat. 19: 9. Marcos, ao resumir este fato, não falou a frase: “não sendo por causa de prostituição?”. Pôr que será? Aparentemente a questão não é se a pessoa tem o direito ou não de casar de novo se o parceiro fosse infiel, mas se o casar de novo é adultério.
Lembramos
que a lei exigia a morte de quem cometesse prostituição. É muito
duvidoso que Jesus vai desviar-se do sentido original da lei. Esses
fariseus conheciam muito bem a lei sobre esse assunto. Se o infrator fosse executado conforme a lei então o parceiro ficaria livre para casar de novo.
O
assunto aqui é, se por qualquer outra razão se casasse, seria
adultério. Sim, na época de Jesus Cristo ainda existia a pena de
morte para adultério e Jesus não estava se retratando ou se desfazendo
desta lei, mas somente mostrando aos fariseus que Ele concordava com a lei. Então, ele não somente respondia a pergunta dos fariseus, mas também intensificou a lei quando ele disse que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, porém que no princípio não era assim.
No verso 10 do mesmo capítulo, os discípulos mostram que eles entenderam perfeitamente o que Jesus tinha dito, isto é, “Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convêm casar."
Mas Jesus disse no verso.11 que nem todos podiam receber esta
palavra, e continuando no verso.12 ele explica que há vários tipos de
eunucos: (a) os que nascem assim; (b) os que foram feitos assim pelos
homens; (c) e outros ainda que por causa do reino de Deus se
fizeram eunucos. Creio que a pessoa cujo parceiro for infiel deve
considerar-se como um eunuco pelo reino de Deus, e que isto é o
ensinamento de Jesus.
QUAL ERA A INTENÇÃO DA LEI EM DT 22.13-21 E DT 24.1-4
01. Advertir a todas as meninas e moças de Israel que mantivessem sua virgindade até o dia do seu casamento.
02. E se alguma moça havia pecado e perdido sua virgindade, sabendo dos riscos que corria, contasse antes de casar-se o seu verdadeiro estado ao seu pretendente (o mesmo deveria fazer o homem).
03. No caso em que a mulher estivesse em falta e ele não a quisesse como esposa teria uma opção pacífica para resolver o conflito sem necessidade de recorrer ao juízo público e a conseqüente pena de morte.
O MÍNIMO E O IDEAL
O ideal é que o marido ame sempre a sua esposa como Cristo amou a igreja.
O ideal é que a mulher sempre, com um Espírito manso e tranqüilo, respeite a seu marido e se sujeite a ele.
O mínimo que Deus exige é que sejamos fiéis ao nosso pacto matrimonial e que não cometemos adultério abandonando ao nosso cônjuge e contraindo um novo casamento.
CONCLUSÃO:
01. Divorciar-se e casar-se de novo é cometer adultério.
02. Casar-se com uma pessoa divorciada é cometer adultério.
03. Repudiar o seu cônjuge é expô-lo ao adultério.
04. O adultério de um dos dois, não libera o cônjuge inocente para casar-se com outro.
05. Se houver separação, ambos têm somente duas alternativas: ficarem sem casar ou reconciliarem-se.
06. Em um casamento misto, o cônjuge crente não deve tomar a iniciativa da separação.
O fato de que as leis de um país permitam o divórcio vincular não modificam em nada a situação dos cristãos, pois nós estamos debaixo do governo de Deus e de suas leis que permanecem para sempre.
com amor Rev. Márcio Gleison.
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